Treinador do Remo comenta sobre Ribamar e esquema com 3 zagueiros

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Ascom / CR

É indiscutível que o Clube do Remo melhorou substancialmente com a chegada de Rodrigo Santana no comando da equipe. Antes de assumir a equipe, os leoninos amargavam a campanha de quatro derrotas e um empate nos primeiros jogos do Campeonato Brasileiro da Série C.

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Fábio Will / O Liberal

Somando cinco jogos dirigindo a equipe, com duas vitórias, dois empates e uma derrota, o treinador comentou sobre RIbamar. O atleta que chegou como esperança de gols na equipe do Remo, ainda não caiu nas graças da torcida. Em entrevista ao portal O Liberal, o comandante comentou sobre o atleta:

“O Ribamar é um cara que merece fazer os gols pela forma como trabalha. Pessoalmente, ele é um cara bastante dedicado e muito aberto. O camisa 9 vive com essa pressão de gols e quando a bola não entra a pressão aumenta. Nós da comissão estamos tentando dar tranquilidade para ele, ajustando posicionamentos, detalhes na finalização pra que esses gols saiam naturalmente. Estamos trabalhando demais pra isso, porque, pra gente, quando mais estiverem bem, melhor”

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Foto / Sílvio Garrido
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Thiago Gomes / O Liberal

Treinador sabia que clima no Remo era bem complicado

Em sua chegada, com o Maior da Amazônia perto da zona de rebaixamento da competição, Santana teve pouco tempo para implementar seu estilo de jogo, mas acreditava no seu projeto:

“Eu tinha uma consciência de como ia encontrar o cenário do vestiário. A gente precisava dar uma resposta logo e, por essa resposta ter vindo logo no primeiro jogo, isso me ajudou muito a ter tranquilidade para trabalhar. Tive, antes do jogo contra o Sampaio-MA, uma semana para avaliar o vestiário e pensar num plano para resgatar a autoestima dos jogadores. A vitória no primeiro jogo deu condições para colocarmos o nosso plano de resgate em prática. Acredito que se aquele resultado não tivesse vindo, iria atrapalhar um pouco”

Reparando nos pontos fracos da equipe, o técnico mudou o esquema para melhor performance do elenco:

“Essa ideia veio depois que a vi como nossos adversários nos atacavam. Tínhamos muita fragilidade nas laterais e, jogar com três zagueiros, faz com que o time se defenda com cinco jogadores, no momento sem bola. Acho que quando a gente chega num momento assim, o mais importante é arrumar lá atrás, depois vamos mudando no meio-campo e no ataque. Jogar com linha de cinco nunca foi uma característica minha, mas já precisei aplicar em situações específicas, como jogos na altitude ou fora de casa. Apesar do número de defensores, isso não significa que seremos um time fechado. Com três zagueiros eu adianto a marcação, libero laterais e ataco com mais gente”