Depois do empate com o Novorizontino no Mangueirão na quinta-feira, 17, o treinador António Oliveira admitiu que o Remo iniciou bem o jogo, porém perdeu intensidade e agressividade ao decorrer da partida.
António Oliveira (Igor Mota / O Liberal)
“Acho que foi um jogo que entramos muito bem, no ponto estratégico foi ao gol. Acho que depois perdemos a agressividade, não a organização, mas a agressividade. Faltou um lance fortuito. Tivemos dois lances fortuitos no primeiro tempo e, no segundo tempo, arriscamos tudo, não podia pôr mais. Acho que o empate é um resultado justo contra uma equipe muito desafiadora”, destacou.
O técnico também comentou sobre a pressão de jogar em casa e destacou que o fator local nem sempre determina o resultado. Segundo ele, o objetivo do acesso ainda está presente, mas é necessário um esforço coletivo.
António Oliveira, novo técnico do Remo (Igor Mota/ O Liberal)
“Tem equipes com menos investimento que ganham os campeonatos. Não é porque jogamos em casa que está garantido o resultado. Mas estamos todos unidos e juntos pelo objetivo do acesso. Os jogos não terminam hoje e ainda tem muita coisa pela frente”, ressaltou.
António aproveitou a oportunidade para comentar as críticas feitas pela torcida após o deslize, quando foi chamado de burro. Ele afirmou compreender as exigências, mas fez um apelo por respeito e equilíbrio nas manifestações.
Treinador ouviu vaias e gritos de “burro” do Fenômeno Azul | Samara Miranda / Remo
“A torcida terá sempre razão e terá sempre o direito de falar da forma mais conveniente, desde que seja no limite do civismo, para não entrarmos em âmbitos que me entristecem muito e que têm acontecido em outros lugares. Isso não é futebol”, finalizou.