Uma das principais preocupações da equipe é o Centro de Treinamento do Remo. O time azulino ainda não possui um local apropriado para os treinos e tem utilizado o Baenão para se preparar para as partidas. Marcos Braz, executivo do Leão Azul, concedeu uma entrevista ao Globo Esporte, programa da TV Liberal, na qual discutiu a reforma do Baenão e os planos para o CT.
CT do Leão – Crédito: Samara Miranda/Remo
O dirigente não estabeleceu datas para o começo das obras, porém enfatizou que o Centro de Treinamento deve se tornar realidade em breve.
“Não quero nem atribuir a mim essa reestruturação. Isso é da diretoria, do presidente Antônio. O que tem de fato é um requisito diário meu para que a gente possa ir fazendo as coisas. Mas, de fato, estamos tendo uma mudança substancial em relação à parte do trabalho que está sendo feito e pode ter certeza de que em um momento próximo… Não quero me apegar a prazos para não ficar refém, mas vamos começar a fazer o nosso centro de treinamento”, declarou o executivo.
Executivo de futebol do Remo Marcos Braz | Samara Miranda, ascom Remo
Em abril deste ano, o Remo anunciou o projeto do Centro de Treinamento, situado em Outeiro, um distrito de Belém. A área total do local será de 98 mil m². O projeto está programado para ser executado em quatro etapas, com a primeira voltada ao futebol profissional e um custo estimado de aproximadamente R$ 8 milhões. De acordo com Braz, refletir sobre a estrutura do clube é fundamental para o futuro da equipe, que tem mais de cem anos e uma rica história no futebol local.
“É chato falar, mas é necessário. A gente precisa estruturar com mais ênfase para que qualquer dirigente que venha nos próximos anos… O Remo é centenário, vai continuar sendo mais do que isso. Terá seus 100 anos e a gente não pode chegar e não ter algumas coisas aqui dentro que a gente deveria ter”, completou Marcos Braz.
Ademais, o dirigente do clube azulino falou sobre a mudança na cultura em relação à valorização dos jogadores da base. Segundo ele, o ideal seria que o Remo conseguisse aproveitar os jogadores no time profissional, mas, se isso não for possível, o clube deve fazer boas vendas.
“Mesmo se essa venda não acontecer, o importante é que o Remo está posicionado nessas situações em que, se tiverem que sair, o ideal é que não saiam e sirvam ao profissional, mas às vezes não é possível e a gente vai fazer alguma transferência em que o Remo vai estar resguardado em situações futuras. É isso que vai oxigenando, [dando] dinheiro novo para que a gente possa estruturar mais ainda as necessidades do Remo”, finalizou Braz.