Torcida concorda? Catalá considera que Remo está atrasado e mira ‘força tarefa’

Enquanto a instituição Clube do Remo se prepara para o 12 de novembro decisivo para seu futuro, tendo preocupações de como está a situação financeira atual do Leão e como será a temporada 2024, a presidência segue como incógnita com quatro candidatos na disputa. A falta de garantia do que vai acontecer até que o novo presidente seja anunciado tem deixado jogadores e o próprio técnico Ricardo Catalá à espera. É neste sentido que o comandante remista, em entrevista ao Bom dia Pará, considerou que o Rei da Amazônia está atrasado para a temporada 2024 e mirou ‘força tarefa’.

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“Eu penso que o Clube do Remo, independentemente de quem ganhar as eleições, sairá atrasado. Eu tenho conversado com muitos treinadores e com muitos atletas. Muitos, muitos, já têm pré-contratos assinados com outros clubes para o ano que vem. Vai sair muito atrás na montagem. Vai ter dificuldade de recrutar jogadores de qualidade. Vamos ter que fazer uma força tarefa”, argumentou o técnico que resgatou o Remo de um possível rebaixamento à Série D. Substituto de Marcelo Cabo, Ricardo Catalá chegou perto da classificação para a segunda fase e terminou na 11ª colocação da Terceirona.

Desde que o Leão Azul jogou seu último jogo na temporada, contra o Altos-PI, e ganhou por 3 a 1, Muriqui e Rodriguinho tiveram seus contratos rescindidos. Há especulações de outras saídas, mas nada garantido, nem mesmo a permanência de Catalá é garantida.

A princípio, o Remo precisará se preparar para o estadual que deve começar em janeiro. Para agilizar o processo, o candidato que vencer a eleição daqui a menos de um mês assumirá o comando do Clube de Periçá imediatamente. Os postulantes ao cargo máximo são: Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, da chapa “Remo Mais Forte”; Jader Gardeline (Avança Remo); Marco Pina, o “Magnata”, (Por um Remo Forte e Vitorioso) e Renan Bezerra (Frente Azulina).