A falta de garantia do que vai acontecer até que o novo presidente do Remo seja anunciado tem deixado jogadores e o próprio técnico Ricardo Catalá à espera. Enquanto o grande dia da eleição do Clube do Remo não chega, uma série de questões estão incertas. O atual comandante do Leão Azul já demonstrou interesse em ficar no clube azulino, mas também não descartou outros destinos. Em entrevista ao Bom Dia Pará nesta sexta-feira (20), Catalá voltou a falar sobre seu futuro no Rei da Amazônia e disparou: “Em algum momento pode chegar alguma coisa que me seduza”.
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“Já recebi propostas, mas não fiquei seduzido, mas em algum momento pode chegar alguma coisa que me seduza. Eu teria que conversar com as pessoas que eu já conversei. O treinador tem que chegar, ter condição de fazer um projeto com a sua ideia e entregar resultados. Eu fiz isso em todos os clubes que eu passei. Apesar de ter um carinho enorme pelo Clube do Remo, pela torcida, por como fui tratado e recebido aí, gostaria de entregar um final feliz”, decretou o treinador que conseguiu livrar o Leão de um possível rebaixamento à Série D e quase alcançou a classificação para a segunda fase da Terceirona, ficando na 11ª colocação.
Ricardo Catalá é tratado como prioridade para dois dos quatro candidatos à presidência: Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, da chapa “Remo Mais Forte”, e Jader Gardeline, da chapa “Avança Remo”. O candidato Marco Antônio Pina, o “Magnata”, já confirmou que descarta a permanência de Catalá para 2024.
A eleição do Rei da Amazônia acontecerá no dia 12 de novembro. A torcida remista ainda tem tempo para definir seu “voto ideal”. Um novo comando no clube paraense vai muito além de definir quem será o técnico da próxima temporada, trata-se de pensar qual é o melhor caminho para o Remo nos próximos anos, o futuro da instituição está em jogo.
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