A falta de garantia do que vai acontecer até que o novo presidente do Remo seja anunciado tem deixado jogadores e o próprio técnico Ricardo Catalá à espera. Enquanto o grande dia da eleição não chega, uma série de questões estão incertas e polêmicas agitam a disputa. Em meio a decisão da Comissão Eleitoral do Remo de indeferir o pedido de cassação contra a chapa “Remo Mais Forte”, representada por Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, o candidato a vice da chapa ‘Frente Azulina’ não economizou críticas. Diego Bessa voltou a atacar a comissão azulina: “Se atrapalha com as próprias pernas”.
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“Isso é muita canalhice, isso é muita falta de respeito com o associado, com a instituição. É isso que a gente quer acabar dentro do Remo, esse coleguismo de dentro do peito. A comissão eleitoral criou as próprias regras e ela mesma se atrapalha com as próprias pernas. Mais uma vez, a comissão fez um papelão. Já se mostrou incapaz. Vamos agora reportar a Assembleia Geral”, disparou o candidato a vice da chapa ‘Frente Azulina’. Diante do indeferimento concluído nesta sexta-feira (3), a discussão parecia estar encerrada, mas devemos ter mais capítulos pela frente.
Não é a primeira vez que Diego Bessa demonstra indignação com a Comissão Eleitoral. Ele mesmo já fez críticas ao presidente do Conselho Deliberativo do Remo, Milton Campos.
Por que a chapa ‘Frente Azulina’ denunciou a ‘Remo Mais Forte’?
A chapa Frente Azulina alega que funcionários do clube estariam fazendo campanha a favor da chapa de Antônio Carlos Teixeira, que é o atual vice-presidente do Remo. Um funcionário do Leão teria participado de um adesivaço junto com a chapa, contrariando a resolução 003, editada pela mesmo. Além disso, em outra oportunidade, durante um evento promovido na natação do clube também houve, segundo a denúncia, nova propaganda ilegal.
A Comissão Eleitoral do Remo analisou o pedido de impugnação e lançou o seguinte veredito:
“Nessa perspectiva, diante da fundamentação apresentada, baseando-se em paralelo no direito eleitoral, verifica-se que a participação de um único servidor em evento eleitoral não compromete a isonomia e legalidade do pleito. Outrossim, observou-se, também, que o enfermeiro (da primeira denúncia) estava de férias à época do fato e não recebeu qualquer vantagem econômica, logo não há gravidade para cassação da candidatura”, diz o documento sobre o primeiro fato exposto pela chapa Frente Azulina.
Já em relação a segunda acusação, a comissão usou a justificativa da ‘liberdade de expressão’ e destacou que o evento referido não tinha caráter político. Dito isso, a denúncia feita por Renan Bezerra não obteve sucesso.
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