Remo: torcidas organizadas são avisadas de monitoramento que visa reduzir violência no futebol paraense

Samara Miranda/Ascom Remo

Torcidas organizadas de Remo e Paysandu são capazes de entregar espetáculo nas arquibancadas, mas, ao mesmo tempo, proporcionam cenas de violência. Por isso, medidas estão sendo tomadas. Um novo comitê criado pelo Governo do Estado vai fazer trabalho de monitoramento para impedir ações de criminosos.

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Na manhã desta terça-feira, 12, ocorreu a primeira reunião de 2024 do Comitê Integrado de Gestores de Segurança Pública (Cigesp), apresentando a nova Resolução da Criação do Comitê Integrado de Monitoramento e Controle de Torcidas Organizadas e Eventos Esportivos, que será coordenada pelo Cigesp.

Como o comitê vai agir contra a violência?

A princípio, um protocolo será estabelecido de forma permanente, para reuniões de discussão, análise e acompanhamento das políticas e estratégias dos órgãos de segurança do Estado, destinadas à prevenção e repressão mais eficiente da violência e crimes decorrentes de eventos esportivos, em especial envolvendo as torcidas organizadas.

Os sistemas oficiais e privados disponibilizados pelos clubes de futebol e responsáveis pelos jogos irão ajudar na ação contra a violência. Por fim, é exigido repressão à criminalidade decorrentes das partidas e a efetivação do cadastramento de integrantes de torcidas organizadas.

Punição recente

No RE-PA de 4 de fevereiro, as torcidas organizadas de Remo e Paysandu se envolveram em um episódio de violência. Um torcedor do Remo morreu, após uma emboscada de integrantes de uma organizada do Paysandu. Ambas torcidas foram punidas.

Para o Clube de Periçá, a punição de seis jogos terminou no último domingo (10), contra o Santa Rosa. Ou seja, no duelo deste sábado (16), às 17h, será permitida a entrada de torcida organizada. Para os bicolores, o fim do prazo é na próxima partida.