Súmula de Bráulio detalha polêmicas do RExPA 773: expulsões, canto homofóbico e invasão de Papellin

O Clássico entre Remo e Paysandu deste último domingo (7) terminou com ‘cenas lamentáveis’ dentro e fora de campo. O clima de rivalidade no RExPA foi encarado de forma um tanto exagerada. Na súmula, o árbitro Bráulio da Silva Machado, polêmicas da partida foram detalhadas. Confira:

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Ao longo dos 180 minutos e acréscimos jogados, três jogadores foram expulsos. A súmula justifica que Nathan foi expulso por causa de um calço contra o adversário de maneira temerária na disputa da bola. O lateral-esquerdo do Remo já tinha amarelo e foi expulso.

Sobre a expulsão de Paulinho Curuá, Bráulio anotou que o volante fez jogo brusco ao pisar na perna do adversário com uso de força excessiva. Anteriormente, foi dado cartão amarelo e o VAR interviu para o juiz aplicar vermelho direto.

Do lado do Paysandu, Leandro Vilela também foi expulso direto. O atleta bicolor usou a sola e atingiu a perna do adversário, com uso de força excessiva.

Canto homofóbico

A súmula detalha que aos 36 minutos do segundo tempo, foi escutado gritos homofóbicos de forma contínua e coletiva por parte da torcida do Remo. “Viado, viado, viado”. Foi anunciado no sistema de som um aviso para que os azulinos não repetirem o canto.

O RexPA 773 ainda teve uma invasão inusitada de Sérgio Papellin, executivo do Clube do Remo. O profissional estava indignado com a arbitragem. Tapas e socos foram registrados pela transmissão da partida. Em um momento da confusão, Papellin foi para cima da arbitragem do jogo. A briga foi controlada após alguns minutos.

A súmula expõe o que foi dito por Papellin: “Ladrão, veio roubar a gente. Ladrão, vagabundo, safado”.

No final das contas, o Paysandu saiu vencedor pelo placar de 2 a 0. A invencibilidade de oito jogos do técnico Gustavo Morínigo se encerrou em pleno RExPA e o Leão vai em desvantagem para o jogo de volta da final do Parazão.