Criticado pela torcida do Remo, árbitro Djonaltan ‘abre o jogo’ sobre lance polêmico entre Ícaro e Wanderson

A arbitragem do RExPA 773 se envolveu em diversas polêmicas e a torcida do Clube do Remo não perdoou. Bráulio da Silva Machado, árbitro da partida, e Djonaltan Costa de Araújo, responsável pelo VAR, foram os mais criticados. Dito isso, o portal DOL entrevistou Djonaltan, que abriu o jogo sobre o lance que mais rendeu reclamações da parte dos azulinos, a cotovelada de Wanderson em Ícaro. Confira:

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“Com relação ao lance polêmico na entrada da área, nós, enquanto cabine, temos que avaliar conforme as leis do jogo e o Protocolo VAR. Dois jogadores sobem para dividir a bola em ação de disputa e essa ação, eventualmente, ambos sobem com o braço em uma posição justificável para aquela ação. Por que falamos justificável? Porque nem um jogador vai subir com os braços colados. Isso chama-se mecânica do movimento. Então, tudo isso é avaliado”, explicou o árbitro da Federação Paraense de Futebol (FPF).

Djonaltan classifica a cotovelada de Wanderson como um lance de “intensidade média”, o que contraria as exaltações da torcida do Remo. “Nesta ação de disputa, um jogador golpeia o rosto do adversário, mas esse golpe não tem movimento adicional, não tem gatilho e não tem principalmente a intensidade alta. Foi uma intensidade média, que dentro da regra do jogo é exigida a apresentação de um cartão amarelo, pois é uma entrada temerária. Ele usa indevidamente o braço de maneira temerária”, destacou.

“Torcida e clube nos colocam em uma posição onde nos tornamos os vilões do jogo. E, na verdade, com lisuras e transparência, fizemos intervenções que trouxeram justiça para o jogo. Quando estamos aqui, passa um filme na cabeça, pois em qualquer situação podemos sofrer ameaças”, lamentou ainda o juiz paraense.

Djonaltan chegou a ser escalado como quatro árbitro para a partida de volta da semifinal da Copa Verde, que acontecerá nesta quarta-feira (10), às 20h. O Clube do Remo exigiu uma mudança e a CBF realizou. Gleika Oliveira ficou com a função