O presidente do Clube do Remo, Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, concedeu entrevista ao jornalista José Maria Trindade, da Rádio Marajoara, e revelou que a dificuldade para gerir o Leão continua. O clube segue com pendências na Justiça e o mandatário estipulou o tamanho do prejuízo: R$ 2 milhões.
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“A dificuldade continua. Principalmente eu e o Glauber temos enfrentado situações difíceis, pois infelizmente ainda existem pendências na Justiça do Trabalho e nosso dinheiro ainda não foi liberado, eu não recebi um tostão ainda do Governo do Estado, do Parazão e também a nossa cota da Copa do Brasil recebemos apenas 40%. A dificuldade existe ainda, mas estamos trabalhando”, declarou Tonhão.
Pelas palavras do presidente azulino, o Remo teve cotas de pagamento bloqueadas pela Justiça, referentes ao Governo do Estado via Banpará e Funtelpa em relação ao Campeonato Paraense. Também não recebeu o valor total da cota da Copa do Brasil. Tonhão admite que o dinheiro faz falta para o planejamento do clube.
A situação desfavorável para o Clube de Periçá é devido as pendências que constam no INSS de jogadores, segundo Tonhão. O mandatário garante que o Remo trabalha para resolver o problema o mais rápido possível. Enquanto isso, o prejuízo que fica é grande. Durante a entrevista, o jornalista José Maria Trindade palpitou que R$ 2 milhões é o valor bloqueado até o momento. Tonhão respondeu: “Acredito que sim”.
Vale destacar que o azulino chegou a ter um débito de R$15 milhões e, no ano passado, comemorou a quitação de tudo em uma cerimônia no TRT-PA. Agora, a mesma questão complica a vida do Remo.
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