Candidatos à presidência do Remo são questionados sobre SAF; Tonhão e Gardeline citam Fortaleza como exemplo

A falta de garantia do que vai acontecer até que o novo presidente do Remo seja anunciado tem deixado jogadores e o próprio técnico Ricardo Catalá à espera. Enquanto o grande dia da eleição do Clube do Remo não chega, uma série de questões estão incertas. De olho no dia 12 de novembro, o portal O Liberal entrou em contato com os quatro postulantes ao cargo máximo no Leão Azul e fez questionamentos sobre a implementação de uma SAF (Sociedade Anônima no Futebol). Um ponto em comum a se destacar é que Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, e Jader Gardeline citaram o Fortaleza Esporte Clube como exemplo.

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“O modelo feito pelo Fortaleza agrada os integrantes da chapa. As etapas estão sendo vencidas, não é necessário ter pressa. O Clube do Remo, hoje, tem poucas dívidas a pagar. A chapa Remo Mais Forte está tratando esse assunto com responsabilidade e, sem dúvida alguma, proposta dessa chapa é finalizar o estudo modelagem e ouvir as possíveis propostas para que possam ser avaliadas dentro do clube”, disse Tonhão em relação à SAF no Rei da Amazônia. Não é a toa que o Leão do Pici é bem visto, desde que subiu em 2018, se consolidou na Série A e vem sendo competitivo no âmbito nacional e internacional.

Enquanto Tonhão, da chapa “Remo mais forte”, referenciou o Fortaleza ao falar sobre o projeto tão discutido no Brasil atualmente, Jader Gardeline, da “Avança Remo”, não fugiu deste mérito. Segundo o candidato, “o grupo de trabalho sobre gestão do futebol já analisa os vários modelos de negócios implantados pelo país e o modelo do Fortaleza nos agradou, o do Atlético-MG também é interessante, mas, o melhor exemplo de todos, sem dúvida é o Botafogo-RJ, que é o atual líder da Série A e com voos maiores a serem alçados”, afirmou Gardeline.

Marco Antônio Pina, o “Magnata”, e Renan Bezerra também comentaram sobre o assunto, apresentando certas divergências. Enquanto o grande dia da eleição não chega, o Leão Azul ainda não pode definir possíveis e saídas, o que gera um atraso para a próxima temporada, assim como ressaltou o técnico Ricardo Catalá.