Caso permaneça no Remo, Ricardo Catalá terá difícil missão de “passar por cima” das estatísticas; entenda

Foto: Silvio Garrido

Enquanto a instituição Clube do Remo se prepara para o 12 de novembro decisivo para seu futuro, tendo preocupações de como está a situação financeira atual do Leão e como será a temporada 2024, a presidência segue como incógnita com quatro candidatos na disputa. Em meio à corrida presidencial, a torcida remista fica na expectativa se o treinador Ricardo Catalá seguirá no comando do Leão Azul. De todo modo, caso fique no Remo para 2024, o técnico azulino terá difícil missão pela frente. De acordo com a coluna do jornalista Carlos Ferreira, nos últimos 20 anos, o Remo tem mantido uma média de três técnicos por temporada.

Entre idas e vindas, no século XXI o Clube de Periçá atende a tendência de ter mais de um comando técnico durante uma temporada inteira.

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Nos últimos cinco anos, com Fábio Bentes como presidente, o Rei da Amazônia teve 11 técnicos diferentes.

Desde 2019, o Remo apresentou uma rodagem no cargo de treinador, com uma sequência de nomes aparecendo em uma temporada, evidenciando trabalhos curtos. Netão, Márcio Fernandes e Eudes Pedro comandaram o Leão 2019, Rafael Jacques e Mazola Júnior foram os nomes de 2020, Paulo Bonamigo entre 2020/2021 e, novamente, 2022, Felipe Conceição e Eduardo Baptista em 2021, Gerson Gusmão em 2022 e, por fim, Marcelo Cabo em 2023.

Para a coluna de Carlos Ferreira, “é quase certa a volta de Ricardo Catalá” para 2024. O treinador ganhou a confiança da torcida após recuperar o time que estava na zona de rebaixamento da Série C e quase levou para a segunda fase. Contudo, o futebol é dinâmico e Catalá pode acabar como os treinadores anteriores.

Por causa da eleição azulina, Catalá aguarda a definição da nova diretoria para saber seu futuro no Remo.