Catalá revela gosto amargo por eliminação na Série C e garante: “Meu nível de compromisso com o projeto é visceral”

Foto: Samara Miranda/ASCOM Remo

Clube do Remo enfim definiu seu novo presidente no último domingo (12) e pode compensar o tempo perdido pelo processo eleitoral. Com Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, eleito, junto com os vices Glauber Ramos e Milton Campos, a temporada 2024 deve criar forma. Nesta quinta-feira (16), Ricardo Catalá foi apresentado como técnico do Remo para 2024. Em entrevista coletiva, o treinador revelou gosto amargo por eliminação na Série C, segundo ele, isso motivou para fazer algo mais pelo clube. Catalá ainda garantiu: “Meu nível de compromisso com o projeto é visceral”.

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“A minha carreira é pautada por sempre estar mais do que um ano e meio dentro dos clubes, demonstra questão de longevidade e nível de compromisso com a instituição. Entendo que, assim como o torcedor, eu também fiquei com um gosto amargo de que nós poderíamos ter feito mais. Infelizmente, muitas coisas aconteceram antes que não estavam sob o meu controle, mas eu entendo que podíamos escrever uma página mais legal dessa história juntos”, afirmou Catalá, comandante que deu uma guinada na equipe remista quando o rebaixamento à Série D era um perigo real.

A “novela” Catalá perdurou todo o processo eleitoral. Apenas o candidato Marco Antônio Pina, o Magnata, pretendia não mantê-lo no comando. Enquanto a definição do novo presidente não vinha, o treinador recusou algumas propostas e priorizou o Clube do Remo. “Eu finalizei a participação na Série C aqui e, em menos de uma semana, recebo uma proposta de Série B. Eu tive quatro propostas de Paulistão, de outros clubes de Série C. o meu nível de compromisso com o projeto é visceral“, destacou Ricardo Catalá, capaz de deixar o Leão na 11ª colocação da última Terceirona.