O mês de novembro chegou e o próximo presidente do Remo está cada vez mais próximo de ser definido. O dia 12 é o centro das atenções depois que a temporada azulina terminou de forma melancólica com a permanência na Série C. Em meio à corrida presidencial, uma série de polêmicas surgiu com a chapa de Renan Bezerra, a “Frente Azulina”, denunciando a de Tonhão, a “Remo Mais Forte”. O pedido de impugnação que foi feito por Bezerra acabou negado pela Comissão Eleitoral e Assembleia Geral. Diante disso, a chapa denunciante voltou a repudiar o veredito e não escondeu indignação.
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“Acompanhamos nas últimas semanas uma série de omissões em uma função que lhe foi atribuída pela resolução que regulamenta o Processo Eleitoral, bem como o seu papel estatutário e que lamentavelmente refletem uma postura de acanhamento que tomou conta dos órgãos que compõem o Processo Eleitoral do Clube do Remo”, analisou assim a nota divulgada pela Frente Azulina. Mas qual foi a denúncia feita por Renan Bezerra? Relembre o caso:
Por que a chapa ‘Frente Azulina’ denunciou a ‘Remo Mais Forte’?
A chapa Frente Azulina alega que funcionários do clube estariam fazendo campanha a favor da chapa de Antônio Carlos Teixeira, que é o atual vice-presidente do Remo. Um funcionário do Leão teria participado de um adesivaço junto com a chapa, contrariando a resolução 003, editada pela mesmo. Além disso, em outra oportunidade, durante um evento promovido na natação do clube também houve, segundo a denúncia, nova propaganda ilegal.
A Comissão Eleitoral do Remo analisou o pedido de impugnação e lançou o seguinte veredito:
“Nessa perspectiva, diante da fundamentação apresentada, baseando-se em paralelo no direito eleitoral, verifica-se que a participação de um único servidor em evento eleitoral não compromete a isonomia e legalidade do pleito. Outrossim, observou-se, também, que o enfermeiro (da primeira denúncia) estava de férias à época do fato e não recebeu qualquer vantagem econômica, logo não há gravidade para cassação da candidatura”, diz o documento sobre o primeiro fato exposto pela chapa Frente Azulina.
A chapa denunciante resolveu acionar a Assembleia Geral, que tem Daniel Lavareda como presidente. A tentativa também foi sem sucesso. Na expectativa por este domingo (12), o posicionamento da Frente Azulina não mudou.
“É inaceitável que tenhamos um processo marcado por desmandos e desrespeitos com a anuência da Comissão Eleitoral e da Assembleia Geral, que tinha o dever de agir com transparência e imparcialidade na condução do pleito azulino, considerando inclusive a elaboração e aprovação de uma lista de sócios aptos à voto com diversos falecidos e nomes duplicados”, disse em nota
A nota ainda cogitou apelar para a Justiça Comum, mas admitiu as dificuldades que teriam nesse caso. “Repudiamos veementemente todas as irregularidades que estão ocorrendo e lamentavelmente o pleito encontra-se eivado de vícios passíveis de judicialização. Em que pese esta condição, por respeito ao associado e o planejamento de futebol profissional para 2024, temos ciência que a judicialização deste pleito eleitoral só prejudicaria a instituição”.
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