A falta de garantia do que vai acontecer até que o novo presidente do Remo seja anunciado tem deixado jogadores e o próprio técnico Ricardo Catalá à espera. Enquanto o grande dia da eleição do Clube do Remo não chega, uma série de questões estão incertas. Um assunto discutido em larga escala no futebol brasileiro, a SAF (Sociedade Anônima no Futebol) virou uma cogitação no Rei da Amazônia.
O portal O Liberal entrou em contato com os quatro postulantes ao cargo máximo no Leão Azul em 2023 e fez questionamentos sobre a implementação desse tipo de projeto. Renan Bezerra, da chapa Frente Azulina, preferiu não cravar sim ou não e presou por cuidado e responsabilidade em caso de propostas para o clube. Dito isso, o candidato pode ter aderido uma postura “em cima do muro”.
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“Não existe sim ou não. Essa decisão depende da proposta que chegar, não posso dizer que sou a favor ou contra a SAF, pois é a proposta que vai determinar e o conjunto do clube vai decidir o caminho, não apenas o presidente. Isso é decisão que deve ser compartilhada com o conjunto do clube. A nossa proposta de gestão, nós vamos estruturamos todo o caminho para uma possível SAF e divide o Remo praticamente em dois, que é o administrativo, financeiro, esportes olímpicos e o Remo futebol”, disse Renan Bezerra sobre SAF.
O candidato ainda citou exemplos de clubes que estão em um cenário mais apropriado para virar Sociedade Anônima. “Tivemos esse cuidado na hora de projetar nosso modelo de gestão do que e que estamos propondo ao nosso associado, que é uma possível venda para uma SAF. Importante dizer que o Remo joga um campeonato periférico à nível nacional, que é a Série C e isso torna o clube desvalorizado no cenário nacional. Se estivéssemos na Série B ou A, teríamos condições de vender o futebol do clube por um valor bem mais interessante. Atlético-MG, Athletico-PR, o próprio Coritiba-PR, o Fortaleza também aprovou”, afirmou.
Bezerra busca desmitificar o significado da SAF para alguns clubes que a adotaram e prega responsabilidade para uma eventual proposta. “Precisamos entender a SAF não como alguns clubes no país têm entendido, que é uma solução financeira de curto prazo, o que não é isso. A SAF é sociedade anônima, você abre o clube para investidores, que que querem retornos. As coisas não funcionam de uma maneira tão simples assim como se ventila por aí. É uma decisão pautada em responsabilidade e não dá para tratar apenas como um sim ou não”, definiu assim o candidato da chapa “Frente Azulina”.
Jader Gardeline (Avança Remo), Marco Pina, o “Magnata”, (Por um Remo Forte e Vitorioso) e Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, da chapa “Remo Mais Forte”, são os adversários de Renan Bezerra no pleito marcado para o dia 12 de novembro.
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