Um assunto sério movimentou a rotina do Clube do Remo nesta semana. Por causa de dívidas trabalhistas, mais de 2 milhões estão bloqueados e não podem ser depositados na conta do clube azulino. O valor é referente à cota da Copa do Brasil, que foi paga apenas uma parte, e patrocínios do Campeonato Paraense.
A situação preocupa a torcida, mas o departamento jurídico do Remo já agiu e pediu a liberação do dinheiro vetado. Esperançoso, o Leão aguarda audiência que definirá o caso.
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Quem revelou as pendências foi o próprio presidente Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão. As informações divulgadas pelo mandatário acarretaram em críticas a Fábio Bentes, que geriu o Remo nos últimos três anos.
Bentes se pronunciou sobre a situação. “Nós quitamos todas as dívidas trabalhistas, acontece que no início desse ano o juiz entendeu que precisava fazer um novo bloqueio para pagar dívidas com o INSS, que são dívidas tributárias, coisa que eu sempre disse que o clube ainda devia, como INSS, FGTS, Imposto de Renda. Reduzimos a dívida, está em torno de um pouco mais de R$10 milhões o total das dívidas tributárias. Parte das dívidas tributárias são referentes aos processos da Justiça do Trabalho que quitamos. Não são dívidas de credores, as trabalhistas foram quitadas só que o juiz entendeu por bem, bloquear alguns valores para pagas as dívidas tributárias, por isso o novo bloqueio”, disse o presidente do Conselho Deliberativo.
As negociações para a entrada do valor bloqueado estão bem avançadas. A tendência é que o problema seja resolvido e os cofres do Leão sejam reforçados.
Nas quatro linhas, o Remo tem um compromisso importante neste domingo (5), contra o Botafogo-PB, em jogo válido pela terceira rodada da Série C. A partida está marcada para às 16h30, no Almeidão.
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