Incerteza em escalar o time e oscilação interminável podem acarretar na saída de Morínigo do Remo

Tudo o que o técnico Gustavo Morínigo vem fazendo para mudar o time do Remo acaba tendo o efeito contrário. O paraguaio demonstra uma incerteza para escalar o time azulino, a cada jogo são mudanças de grande impacto. As alterações não funcionam e o Leão segue em uma oscilação interminável, sem vencer há sete partidas. A torcida está esgotada e o técnico pode ter o mesmo destino de Ricardo Catalá: demissão.

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Em três jogos disputados na Série C, Morínigo escalou três times diferentes. Primeiramente, contra o Volta Redonda, os titulares foram: Marcelo Rangel; Thalys, Sheldon, Ligger e Nathan; João Afonso, Jaderson e Pavani; Felipinho, Guilherme Cachoeira e Sillas. No final das contas, o Voltaço venceu por 2 a 1.

Já na partida contra o Athletic, o técnico azulino mandou o seguinte time: Marcelo Rangel; Thalys, Sheldon, Ligger e Nathan; Paulinho Curuá, Jaderson e Pavani; Kelvin, Ronald e Ribamar. Foram quatro mudanças realizadas no meio-campo e ataque. O Leão perdeu novamente, dessa vez por 3 a 1.

Por fim, diante do Botafogo-PB, o Remo apresentou um futebol pobre na defesa e no ataque. A escalação foi: Marcelo Rangel; Thalys, Ícaro, Ligger, e Hélder Santos; Jaderson, Pavani e Matheus Anjos; Guilherme Cachoeira, Sillas e Matheus Lucas. Desta vez, foram seis mudanças comparado ao jogo anterior e o Remo decepcionou dentro de campo, ocasionando em protestos da torcida.

Em meio à necessidade de voltar a vencer, o Leão deve definir o futuro de Gustavo Morínigo ainda nesta segunda-feira (6). Dependendo da decisão, a diretoria vai correr atrás de seu terceiro treinador na temporada.