Lateral-direito Marcelinho - Crédito: Samara Miranda/Remo
Lateral-direito Marcelinho - Crédito: Samara Miranda/Remo

Marcelinho abre o jogo sobre luta mental após crise em jogo: “Fiz todos…”

Pressão por desempenho, por uma performance de destaque, visibilidade na mídia, possibilidade de lesões e questões externas. Tudo isso pode ser incorporado ao jogador de futebol. Por essa razão, a saúde mental no esporte tem sido discutida com mais frequência. Marcelinho, lateral-direito do Remo, enfrentou um episódio de ansiedade durante um jogo, e essa situação trouxe à tona a relevância de não só discutir o assunto, mas também de cuidar do aspecto emocional dos jogadores.

Marcelinho ficou ausente por três partidas do Leão Azul na Série B. O atleta se sentiu mal durante o primeiro tempo do jogo contra o Operário-PR, que ocorreu no Mangueirão e foi válido pela 11ª rodada do campeonato. Com dores no peito, ele foi substituído, e a equipe médica do clube optou por afastá-lo para investigar a questão. Após a realização de diversos exames, todos apresentando resultados normais, chegou o diagnóstico.

“Eu fiz todos os exames possíveis, todos deram normais, não tinha nenhum problema. Antes do jogo [contra o Operário], eu estava um pouco ansioso porque havia ficado dois jogos de fora. Podia ser também uma desidratação. Então acho que foi isso que me causou a dor no peito, a ansiedade. Mas, no momento, eu não sabia que era isso. Pensei que fosse algo no coração, por isso fizemos vários exames. Mas não tinha nada de grave”, relatou Marcelinho.

Marcelinho considerou o episódio angustiante. Durante a partida, ele não considerou a possibilidade de estar lidando com ansiedade e temeu estar lidando com uma condição cardíaca que poderia comprometer sua carreira.

“Enquanto esperava os resultados, quando estava em casa, eu pensava muita besteira, que talvez eu não pudesse mais jogar futebol, até morrer. Então, foi algo que afetou muito a minha cabeça”, revelou o atleta.

O lateral revelou que já fazia terapia anteriormente, porém, após o incidente, sentiu a necessidade de um acompanhamento mais intensivo. O episódio o levou a prestar mais atenção à saúde mental.

“Eu já fazia, mas era uma vez por mês. Depois do episódio, minha mente ficou embaralhada, e eu precisei começar a fazer a cada 15 dias. Depois, vi que precisava fazer semanalmente. Tem me ajudado bastante”, destacou o jogador.

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