Muriqui faz comentário ousado sobre clássico Re-Pa e enfatiza cobrança que será feita no Remo

Foto: Vitor Reis

O torcedor remista terá uma tarefa importante a fazer no dia 12 de novembro, que está se aproximando cada vez mais. O novo comando na presidência do Clube do Remo definirá futuros caminhos da instituição nos próximos anos. Enquanto o dia decisivo não chega, planos para 2024 se encontram emperrados.

O atacante Muriqui, artilheiro remista na temporada 2023, com 12 gols, concedeu entrevista ao Zueiragem Podcast. Com o contratado rescindido momentaneamente, o atleta fez um comentário ousado sobre clássico Re-Pa e enfatizou cobrança que será feita no Leão Azul na próxima temporada.

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“As pessoas falam que o Remo não precisa do Paysandu e o Paysandu não precisa do Remo. É o contrário. Um precisa do outro. Se um acabar, fica sem graça. A mesma coisa é Flamengo e Vasco. É legal jogar o clássico. Eu já joguei. Era equilibrado, mas hoje em dia não é mais equilibrado. Não tem graça”, destacou o jogador. O futuro de Muriqui no Rei da Amazônia dependerá de quem será o sucessor de Fábio Bentes no Clube de Periçá.

Vale informar que o atacante já passou pelo Paysandu em 2006. Dessa forma, Muriqui sabe como funciona o clássico e considera que a torcida do Leão exercerá pressão na temporada 2024.

“Pode ter certeza que a próxima gestão do Remo vai ter que fazer coisa boa, ou vai ser cobrado, pois o Paysandu está na Série B. Então, o torcedor não vai aceitar menos que a Série B. Os caras vão ter que se virar para montar um time competitivo. É isso que vão ter que fazer, porque o Paysandu vai puxar o Remo. Se o Paysandu cair e o Remo subir, vai acontecer a mesma coisa. O Remo puxa o Paysandu. Um não vive sem o outro”, cravou o jogador.

Diferente de 2023, em 2024, o clássico entre Re-Pa não será disputado no Campeonato Brasileiro, pois o Papão conquistou o acesso à Série B e o Leão Azul amargou a permanência na Terceirona.