Boletim azulino: Remo informa quadro de saúde dos atletas após vitória diante do Cuiabá

Depois do jogo realizado na noite de sexta-feira (24), o departamento médico do Remo emitiu um comunicado sobre a condição física dos jogadores que relataram desconforto durante a partida. Em entrevista à Rádio Clube do Pará, o médico do time azulino, Jean Klay, forneceu detalhes sobre a condição de saúde dos jogadores Ygor Vinhas, Panagiotis e Nico Ferreira. Além disso, comentou as substituições de Pedro Rocha e Marcelinho, enfatizando que o clube tem implementado um monitoramento físico em tempo real durante os jogos.

De acordo com o médico, o objetivo é equilibrar o rendimento esportivo e a preservação física dos atletas, principalmente nesta fase final da temporada.

 “Há uma integração constante entre o departamento médico, a fisiologia e a comissão técnica. As decisões são tomadas em conjunto, com base em dados de desempenho e sinais de desgaste”, explicou Jean Klay.

O médico confirmou durante a entrevista que não houve problema clínico com o goleiro Léo Lang. No entanto, Ygor Vinhas foi poupado por precaução, apesar de estar na fase final do tratamento.

“A princípio, não teve nenhum problema com o Léo Lang. Sobre o Ygor Vinhas, ele está na fase final de tratamento. Foi feita uma reunião entre todos os setores, e, em comum acordo, decidimos que ele não iria para o banco, para preservá-lo. No próximo jogo, ele muito provavelmente já estará em condições”, afirmou Jean Klay.

Ao ser indagado sobre a substituição de Pedro Rocha, o doutor Jean Klay afirmou que a mudança não estava relacionada ao processo de recuperação do atleta, mas a questões de desgaste físico acompanhadas em tempo real durante a partida.

“O Pedro já está plenamente recuperado. O que acontece é que nós temos um dos membros do NASP (Núcleo de Assistência à Saúde do Atleta Profissional) acompanhando a partida em tempo real — é o nosso fisiologista. A partir do segundo tempo, ele passa constantemente para a comissão técnica como está a performance física dos atletas. Quando a intensidade cai, isso serve de parâmetro para decidir quem será substituído”, explicou.

De acordo com o médico, o sistema de jogo do treinador Guto Ferreira demanda bastante dos jogadores de ataque, por isso é comum que os atacantes sejam trocados no segundo tempo para preservar o ritmo intenso.

“É uma exigência física gigantesca. Chega uma hora que o jogador tende a cair de rendimento, e isso é totalmente normal. O Guto tem usado essas informações como referência para fazer as trocas”, completou.

Outra preocupação da noite envolveu o jogador grego Panagiotis, que saiu de campo com gelo na coxa direita, e o atacante Nico, que apresentou dor na panturrilha. Assim que a delegação voltar a Belém, ambos passarão por exames.

“A queixa do Panagiotis foi na região posterior da coxa direita, e o Nico também saiu sentindo a panturrilha. Todos já estão sendo tratados. Como a logística do jogo previa a saída para Belém na madrugada, vamos aguardar a chegada dos atletas para realizar os exames necessários e definir a conduta médica”, informou Jean Klay.