Sincerão! Técnico do Remo condena ‘cultura do cancelamento’ e defende jogadores azulinos

Samara Miranda/ASCOM Remo

No último domingo (4), o primeiro RE-PA de 2024 terminou empatado sem gols enquanto as torcidas de Clube do Remo e Paysandu promoveram uma festa nas arquibancadas. A partida do Remo foi pouco inspirada e culminou em críticas exacerbadas de alguns torcedores nas redes sociais. O técnico Ricardo Catalá condenou a chamada ‘cultura do cancelamento’ e defendeu os jogadores azulinos.

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“Hoje existe uma vertente de julgar. Os caras são julgados sempre. O julgamento é cruel porque hoje todo mundo tem voz, porque todo mundo tem um smartphone, todo mundo tem a possibilidade de manifestar sua opinião na rede social. A gente vive um tempo de destilar ódio. E aí tudo isso tem um impacto”, declarou o comandante do Remo. Com o acesso a internet, a liberdade de expressão se tornou mais acentuada, mas o discurso de ódio também, essa é uma preocupação presente sociedade brasileira.

O Clube do Remo disputou apenas três jogos no ano e a competição mais importante do ano ainda vai começar, a Série C. Neste momento, o Leão luta pela liderança geral do Parazão.

De volta ao Baenão nesta quinta-feira (8), para enfrentar a Tuna Luso, às 20h, em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Paraense, Catalá espera que o ódio não prevaleça após o clássico.

“Ele (jogador) tem filho na escola, ele tem uma esposa que não vai poder ir ao supermercado. Então tudo isso passa na cabeça do cara. É inevitável”, disse o técnico do Remo.